TRÊS
“Fale-me da minha África, para sonhar…”
M.H.M.
Correçions em português M.H.M. Valencia 2005/6
I
Donde venho?
Donde venho?
De manhãzinha a criança abriu os olhos, eram grandes e verdes, e con curiosidade olhou para a dereita virando com suavidade e lentidão para esquerda. Não viu ninguém. Ficou olhando para o tecto e de repente apareceu no seu campo de visão UMA senhora de olhos pretos e grandes, cabelo loiro e encaracolado. Com sorriso por saudção levatoua do berço.
Esta imagen ficou na sua memória para sempre, era o primero recordo da sua mãe. Agora que ficava olhando para uma janela da casa da sua avó Berta deu por pensar nela e na mãe que morera havia dois anos, poucos dias despois de que ela festejara o seu dezassete aniversário.
A avó Berta sempre sentada numa cadeira na sala de jantar quando ela voltava, pronta a contarlhe coisas da sua aldeia, Châ das Caldeiras ao pé do vulcão da ilha de Fogo. Doña Berta sempre sembraba com delícia subir até o cumo do vulcão para despois descer pela ladeira enterrando os pés na cinza, de tal jeito que quando lhe chegava até joelhos ficava encravada e podia mexer-se para todos os lados como uma boneca.
Olhava dende a janela para o vulcão mas a saudade que sentia não a fez chorar, nom, os seus lábios foram pouco a pouco mostrando um sorriso, já que estava na casa onde nascera a sua avó Berta.
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